A terapia familiar ajuda famílias que estão passando por impasses ou momentos difíceis. Pode ser um conflito entre as pessoas, uma mudança no ciclo de vida familiar, a chegada de um bebê, conflitos na criação dos filhos, a entrada dos filhos na adolescência, a “síndrome do ninho vazio”, a chegada de uma doença, uma perda, um luto, uma separação… São muitas as motivações para a terapia familiar, mas em algumas situações nem sempre o problema está claro. A família vem com sofrimento, porém com a sensação de ver tudo “embaçado”. Ajudo a família a identificar quais são as questões importantes a serem trabalhadas.
Assim como cada indivíduo é único, cada família também é. Por isso meu trabalho contempla um levantamento dos valores e crenças dessa família e a partir disso, a construção conjunta de soluções alternativas para lidar com o problema. Durante esse processo, gosto de usar o genograma, que é uma representação gráfica de pelo menos 3 gerações da família abrangendo os vínculos e as histórias, que é construído em conjunto com os que procuram a terapia. Também gosto de trabalhar com “recortes” da família, ou seja, sessões em que comparecem somente o casal, ou uma dupla de pai e filho/a, ou até mesmo convidar membros que não sejam daquele núcleo familiar, mas que sejam importantes para ele e podem colaborar para o processo terapêutico. Também é possível fazer o trabalho com apenas um desses recortes, por exemplo uma dupla de irmãos/irmãs que queiram resolver um conflito existente.
Qualquer que seja a motivação ou o formato, trabalhar com família é criar um espaço onde o diálogo pode acontecer e os problemas serem trabalhados.
